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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A Viagem


Dia desses, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma comparação extremamente interessante quando bem interpretada. Interessante, porque nossa vida é como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis com alguns embarques, e de tristezas com os desembarques.

Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com duas pessoas, que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco, nossos pais.
Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão, provavelmente antes de nós, e nos deixarão orfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível.

Mas isso não impede que durante a viagem embarquem pessoas interessantes, que virão a ser especiais para nós: nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis.


Muitas pessoas tomam esse trem a passeio. Outras fazem a viagem experimentando somente tristeza. E no trem há também, outras que passam de vagão em vagão prontas a ajudar quem precisa.

Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos viajam no trem de tal forma que quando desocupam seu assento, ninguém sequer os percebe.

Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, nos obrigando a fazer a viagem separado deles. Mas isso não nos impede de com grande dificuldade, atravessarmos nosso vagão e chegarmos até eles. O difícil é aceitarmos que não é possível sentar ao seu lado, pois ali outra pessoa se faz presente.

Mas essa viagem é assim, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques, a única certeza que temos é que esse trem jamais volta.

Façamos essa viagem da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos os passageiros, procurando em cada um deles o seu melhor, lembrando sempre que em algum momento do trajeto poderão fraquejar, e provavelmente precisaremos entender isso. Nós mesmos fraquejaremos algumas vezes, é certamente alguém nos entenderá.


O grande mistério é que não sabemos em qual estação será o nosso desembarque.


E fico pensando: Quando descer sentirei saudades? SIM.

Deixar meus filhos viajando sozinhos será muito triste. Separar-me dos amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será para mim doloroso.


Mas me agarro na esperança de que, em algum momento estarei na estação principal , e terei a emoção de vê-los chegar com suas bagagens que não tinham quando embarcaram. E o que me deixará feliz, é saber que, de alguma forma, contribui para que essa bagagem tenha crescido e se tornado valiosa.


Agora nesse momento, o trem diminue sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha expectativa aumenta a medida que o trem vai diminuindo sua velocidade.


Quem entrará? Quem sairá?


Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não apenas como a morte física, mas também como o término de uma história, de algo que duas ou mais pessoas construíram, e por um motivo ínfimo, deixaram desmoronar.

Fico feliz em perceber que certas pessoas têm a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra, de luta, é saber viver, é conseguir tirar o melhor de "cada passageiro" e de cada momento vivido nesse viagem.

Agradeço muito por você fazer parte da minha viagem, mesmo que nossos assentos não estejam lado a lado nosso vagão é o mesmo, e se Deus quizer nos encontraremos na próxima viagem.

Autor Desconhecido

Recebi essa mensagem por email de uma amiga muito querida, e gostaria de compartilha-la com todos vocês.
Um grande abraço, e que façamos nossa viagem com a certeza de que quando desembarcar-mos não deixaremos tristeza, mais muitas saudades e ótimas lembranças!

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